- EREBU VERIDI - 

- EREBU VERIDI III - SEM SENTIMENTOS - 

VIII - SEM PAIXÃO

NUNCA SENTIR VONTADE DE RIR DA VIDA

NUNCA ME SENTI TÃO SEM PERSONALIDADE

UMA VIDA COM TRANSTORNOS

NÃO SÃO DESGRAÇAS, NÃO SÃO MÉRITOS, NÃO SÃO OBRAS PARA SEREM RESPEITADAS

CRIAR UM MUNDO ONDE SÓ VOCÊ EXISTE E FICAR PELO RESTO DOS TEMPOS

OLHANDO SOZINHO UM PÔR DO SOL

NUNCA O SENTIMENTO HUMANO FEZ TANTO EFEITO SOBRE MEU CORPO DEFEITUOSO

NÃO É REBELDIA POR SE ENTREGAR, É APENAS MEDO DE VIVER DOENTE NO TEMPO

NUNCA MAIS FAREI COISAS INÚTEIS

NUNCA SENTI ARREPENDIMENTO DE VIVER ASSIM

SE TORNAR UM SER DETESTÁVEL E AGRADÁVEL SE TORNARÁ UMA BESTA VIVA

ACABARIA SE TORNANDO UMA MERDA VIVENTE NUM MUNDO DE HUMANOS

CAIRIA NUM BURACO SEM FIM, QUE ACABARIA SE TORNANDO SEU MUNDO GROTESCO

CORANDO CADA VEZ MAIS SUA FACE DIANTE DO SOL SENTIDO FERVENTE NO SANGUE HUMANO

SE ENCONTRAR COM O CAOS DA VIDA EM POUCOS DISFARCES ONDE TUDO QUE EXISTE É IMPRESTÁVEL

NUNCA SENTI MEDO DE SE MISTURAR E CORRER SOZINHO

NUNCA ESQUECE QUE DIZ EM QUE SE IMPORTA E SÓ

APENAS PELOS CORTES EM SEUS BRAÇOS

DEVERIA SE NOTAR QUE NÃO SE CUIDA

E O DESRESPEITO É CONTÍNUO A CARNE

E ESQUECER O TEMPO DE VIVENCIA CONSTANTE

 DERRUBAR O RELÓGIO E TOMAR CONTA DO TEMPO